quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A arte de ouvir o público - mas qual o sentido de ouvir?

Caros leitores, especialmente os alunos das disciplinas Tipologia de museus e Função Social dos Museus (2° semestre 2013). Separei aqui alguns trechos que dão bons pontos de discussão, mas o ideal é que leiam a matéria completa em http://oglobo.globo.com/cultura/museu-20-arte-de-ouvir-publico-6836646#ixzz2fvrksgaX
Depois deixem comentários por aqui, seria muito interessante e uma possibilidade das duas turmas interagirem de modo contínuo no restante do semestre.
Boa leitura.

Museu 2.0: a arte de ouvir o público
Audrey Furlanet
Publicado: 27/11/12 - 7h20

"— As pessoas desejam experimentação coletiva. Inteligentes são os museus que percebem isso. Vá à fila do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) e você verá que as pessoas quase nunca estão sozinhas. Não se espera quatro horas numa fila sozinho — diz ele [Luis Marcelo Mendes], lembrando que a autorização para fotografar pode ser crucial na atração do público. — O barato da mostra do Escher (a mais vista do mundo em 2011, com mais de nove mil pessoas por dia, no CCBB do Rio) era o fato de poder fotografar e compartilhar. Esse é um verbo crucial no museu do futuro."

— A programação do MAM (Museu de Arte Moderna) é incrível, o trabalho de curadoria (de Luiz Camillo Osorio) tem sido espetacular, mas ir ao museu ainda é uma experiência ruim. Você precisa lidar com flanelinhas, moradores de rua, há lixo no entorno, o restaurante é caríssimo, o café nem sempre está aberto... — lista ele.

"Outro exemplo de “compreensão do outro” na museologia se deu em Denver, no Colorado, estado americano que tem a criação de gado entre as principais fontes de renda. Seu museu de arte contemporânea percebeu que, para que o público abraçasse a instituição, era preciso “expor” o que o povo de Denver tem em comum: o gosto por carne. Estava criada a ideia da mostra “Art meets beast”, que levou vários “artistas” da carne (açougueiros, cozinheiros...) ao museu para exibir sua “arte” e conversar com o público.

— O museu precisa entender o que é valioso para o outro, e não para si mesmo. No museu do futuro, todo o poder emana do povo."

Aproveitando, fica a dica: A magia de Escher, Palácio das Artes


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E como ficam os pesquisadores que querem citar e comentar seu material, com finalidade acadêmica e científica?

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Em dia com a Museologia - Arquivo Público contribui com exposição itinerante

via: Arquivo Público do Estado de São Paulo

O Arquivo Público do Estado de São Paulo, através de depoimentos e fotos do seu acervo, contribui com a exposição “Viagem, sonho e destino”, realizado pelo Memorial do Imigrante, instituição da Secretaria de Estado da Cultura. A exposição itinerante, gratuita, percorre as estações de trem Tatuapé, Palmeiras – Barra Funda e Brás e fala sobre a trajetória de imigrantes e migrantes acolhidos na antiga Hospedaria de Brás.

A mostra teve início no dia 10 de setembro, na estação de trem do Tatuapé e segue para a Palmeiras-Barra Funda, dia 22 de outubro, e Brás, dia 10 de dezembro. Cerca de 60 imagens revelam o dia a dia da Hospedaria, suas funções, arquitetura, departamentos e, principalmente, transpassam a experiência humana do primeiro contato com um futuro desconhecido. O Museu da Imigração do Estado de São Paulo está em processo de restauro das edificações e implantação de nova exposição de longa duração.

Fechando a exposição, o último módulo é um vídeo que apresenta cenas da herança da imigração e disponibiliza dois terminais de consulta a projetos realizados em plataforma online. O primeiro, “Memória da Imigração”, integra, por meio de um banco de dados, o acervo digital do Museu da Imigração e documentos pertencentes ao Arquivo Público do Estado de São Paulo. Cerca de 250 mil imagens disponíveis para consulta e download gratuito. Já o projeto “Cosmopaulistanos: as pessoas, os caminhos, a cidade” é colaborativo e permite que o visitante compartilhe suas histórias, trajetos e memórias por meio do upload de fotos, vídeos e textos. O objetivo é mapear os locais de tradições e vivências de imigrantes além de dividi-los por categorias.

Acesse o site e saiba mais:

http://www.memorialdoimigrante.org.br/arquivos/itinerancia_viagem_e_destino_2013.pdf 

 Fonte: https://www.facebook.com/arquivoestado?ref=stream

domingo, 15 de setembro de 2013

A antropologia no museu: entrevista com Benoît de L’Estoile

"A experiência do museu é a de se deslocar": entrevista com Benoît de L’Estoile
Realizada por : Eduardo Dimitrov, Ilana Seltzer Goldstein e Mariana Françozo, na Unicamp, em junho de 2011.  Publicada em PROA, publicação vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do IFCH-UNICAMP

Benoît de L’Estoile, antropólogo, é pesquisador do CNRS (Institut de Recherche Interdisciplinaire sur les Enjeux Sociaux, Iris, Paris) e professor na École Normale Supérieure (Paris). Em Le goût des Autres: De l’Exposition coloniale aux Arts premiers (Flammarion, 2007 ; edição de bolso. 2010), ele explorou as metamorfoses do mundo dos “museus dos Outros”. Com Federico Neiburg e Lygia Sigaud, organizou Antropologia: imperios e Estados nacionais (Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002), e com Lygia Sigaud, Ocupações de terra e transformações sociais (Rio de Janeiro: FGV, 2006). Foi curador da exposição Nous sommes devenus des personnes. Nouveaux visages du Nordeste brésilien (Paris, 2003; Dijon, 2005). Em 2010-2011, recebeu uma bolsa de pesquisador visitante do CNPq, associado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

 Um trecho de interesse para as atividades da disciplina Tipologia de Museus (2° semestre 2013)
[para ler a entrevista completa, aqui]

Proa: Qual a sua avaliação dos museus influenciados pelas teorias pós-coloniais e pós-modernas, como o National Museum of the American Indian (NMAI), em Washington, que procura envolver pessoas das sociedades ali representadas em debates e tomadas de decisões?
Benoît: Esse museu tem uma proposta forte. Antes, dentro do National Museum of Natural History, da Smithsonian, a exposição sobre os índios tinha a forma de um “museu dos Outros”. O National Museum of the American Indian, transformou-se em um “museu do Nós”. Lá, os povos indígenas podem dizer “aqui está a nossa visão de mundo, o nosso discurso”. Trata-se, antes de tudo, de um gesto político, afirmando a presença dos índios norte-americanos na capital do país, impedindo que sejam apagados pela história, e isso é muito significativo, em contraste com o passado. Em termos da exposição, a parte que eu acho mais impressionante é justamente a parte histórica, “Our peoples: giving voice to our histories”. Na entrada, você depara com o “muro de ouro” (instalação da artista Jolene Rickard): obras de arte em ouro dos povos pré-colombianos estão misturadas com as espadas, as barras de ouro e as moedas dos conquistadores, juntando acervos que, habitualmente, pertencem a tipos diferentes de museu. O impacto estético traduz o choque entre o mundo americano e o mundo europeu, representado pelo contraste dos metais, o ouro em forma de arte ou como suporte de valor econômico, e o aço como matéria-prima das armas. Um pouco mais longe, o muro das bíblias em várias línguas indígenas evoca a colonização religiosa e a indigenização do cristianismo, que passou a fazer parte das “culturas indígenas”; já as armas de fogo aludem ao aniquilamento físico dos povos nativos norte-americanos, mas, ao mesmo tempo, foram por eles apropriadas. Enfim, é uma maravilha como conseguiram tornar concreta a complexidade da história, lançando mão de recursos expositivos inovadores.
Achei interessante a proposta da “cocuradoria”, mas levanta várias questões. A princípio, a ideia é substituir o discurso tradicional vindo de cima e de fora, do museógrafo ou do antropólogo, pelo ponto de vista nativo. É uma transformação radical da proposta museográfica, agora assumida pelos próprios índigenas. Os cocuradores indígenas supostamente trazem uma voz “autêntica”, contudo não podemos esquecer que ela é igualmente construída: quando o cocurador é um xamã que também é professor de Antropologia da Universidade de Cuzco, será que ele fala como xamã, como antropólogo, ou como liderança indígena? Em outros casos, embora haja cocuradores indígenas, o resultado da exposição é bastante padronizado, tanto em termos visuais como no tocante ao discurso de inclusão. Mas a maior questão talvez seja quem é aquele “Nós”? Índios genéricos das Américas? Grupos específicos? O desafio da inclusão da “palavra indígena” no museu é definir quem são os (as) que falam, se e como vão falar no lugar dos outros. Será que todo mundo pensa a mesma coisa? Homens e mulheres têm a mesma visão? Velhos e jovens falariam do mesmo modo? E assim por diante. Enfim, você tenta solucionar antigos problemas dando voz aos indígenas, porém encontra novos: quem tem legitimidade para falar com a voz indígena? Quem vai escolher o “bom nativo”? Será que a polifonia no museu vai apagar a polifonia nos grupos? E como lidar com as censuras que podem advir do fato de não se querer expor para o resto do mundo certos aspectos julgados problemáticos?
Ocorrem também, nessas situações de cocuradoria, conflitos práticos e políticos. Um caso emblemático foi o da exposição African Voices, no National Museum of Natural History, em Washington, que gerou tensões sobre como apresentar a história da África. Alguns grupos queriam que a visão afrocentrista ordenasse a narrativa, criando conflito com os curadores do museu. Essas transformações levantam questões fascinantes.

Proa: Como estão, hoje, as relações entre antropologia e museologia e o que uma área de conhecimento pode oferecer à outra? Quais as especificidades da abordagem antropológica dos museus?
Benoît: Quando a antropologia nasceu, o museu era o lugar de onde se falava e onde se produzia conhecimento antropológico. Servia não apenas para divulgar os conhecimentos sobre os Outros, mas para produzi-los e ordená-los, num projeto enciclopédico[05]. O museu não podia ser um objeto de estudo para a antropologia, porque era o próprio locus da antropologia. O fato de a disciplina ter saído do museu e se afastado dele (ou ter sido expropriada dele) permitiu um olhar de fora, como um objeto de interesse, enquanto expressão material de certas propostas e ideia. O museu é a materialização de uma cosmologia, de um modo de olhar para o mundo. Para conseguir analisar como ele constrói o mundo, é preciso primeiro sair do museu. A antropologia, de fora do museu, toma-o como objeto de estudo, da mesma forma que faria com qualquer outro objeto. No meu caso, eu não tinha ligação nenhuma com o Musée du Quai Branly, nem com o Musée de l’Homme, e isso me deu liberdade para escrever meu livro.
Na realidade, a coisa é um pouco mais complexa: por um lado, há antropólogos dentro de museus; por outro, é claro que a antropologia e os museus compartilham certos princípios e evidências, por causa da origem comum. Mas, de forma geral, a proposta da antropologia dos museus é tentar criar distância em relação aos museus através de um olhar comparativo e histórico. Quando você visita um museu, pelo fato de ser uma experiência física e sensorial, ele se impõe a você como evidente. É difícil ser crítico no momento da visita, e ir além do “gosto ou não gosto”. Para tomar distância, é preciso comparar com outros museus, em outros lugares. E se perguntar: hoje é assim, mas como foi há trinta, cinqüenta, cem anos atrás, por exemplo? Quando a antropologia se distancia e olha o museu como algo que fala sobre nós, o que ela produz pode ser interessante, também, para os museólogos e para quem trabalha dentro do museu. Às vezes, eles apreciam esse olhar crítico, mais distante. Porque quem está dentro tem que resolver uma série de problemas urgentes relativos à iluminação, à proteção das obras, ao orçamento, etc. Dificilmente esse profissional tem condições de se desvencilhar da sua vivência cotidiana e da construção teórica que perpassa o museu.
Houve uma mesa-redonda na França, alguns anos atrás, sobre o tema: “Qual o papel dos antropólogos nos museus?”[06]. O Musée de l’Homme, em Paris, era o museu dos antropólogos: eles faziam a curadoria e eram responsáveis pela coleção. Já o Quai Branly, que herdou seu acervo, separou as coisas. Ensino e pesquisa constituem um setor específico do novo museu, uma espécie de reserva para os antropólogos. A curadoria é outro departamento e a diretoria outra instância, em que a experiência em administração pública é que conta. O fato é que, na França, a voz dos antropólogos tornou-se fraca ao longo do tempo. O Musée de l’Homme, nos anos 1930, era muito moderno, mas, desde então, pouco mudou. Portanto, surgiu a proposta de um museu “dos Outros”, como o Branly, em razão de os antropólogos não mostrarem interesse em propor novas maneiras de lidar com aquele acervo e por terem abandonado o estudo da “cultura material”.

Museus e o patrimônio arqueológico brasileiro

Essa matéria do Estado de Minas [completa, aqui] surpreendeu positivamente e traz à baila questões interessantes para refletirmos sobre museus e patrimônio arqueológico. Fica evidente uma linha de argumentação que reconhece a necessidade urgente de ampliar o acesso, fazer a divulgação científica e produzir material didático que possa levar o conhecimento produzido pelos pesquisadores ao alcance da sociedade. Os museus podem ter importante papel para que se concretize essa ponte. 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Museu do Mês - Museu do Samba Carioca

O Museu do Samba Carioca foi criado em maio deste ano visando preservar, estudar e difundir a cultura sambística e afro-brasileira nacional. Após o reconhecimento do gênero musical popular e suas matrizes (partido-alto, samba de terreiro e samba-enredo) como Patrimônio Imaterial da Humanidade no ano de 2007, a demanda pela criação do museu surge e a equipe do Centro Cultural Cartola envia a proposta de cadastro do museu ao IBRAM. No presente ano, 2013, a autarquia federal concede ao CCC a chancela de Museu do Samba Carioca.



Desde então, toda a equipe e principalmente a da pesquisa vem desenvolvendo o trabalho de identificação e comunicação do acervo museológico, digitalização e guarda do acervo bibliográfico e atendimento a pesquisadores, visitantes espontâneos, escolas e grupos interessados. A missão do museu é estudar e promover o legado sambístico, entendendo este como manifestação cultural oriunda da parcela pobre e marginalizada da cidade do Rio de Janeiro, preservar tais manifestações através do registro de depoimentos de baluartes e mestres, difundir a importância do poeta Cartola para a Mangueira e sua contribuição para a música popular brasileira e transformar a realidade de crianças e jovens oriundos principalmente do entorno da comunidade da Mangueira com a realização de oficinas de música, esporte e dança.




Nossas instalações estão abertas ao público, de segunda a sexta-feira das 10h às 18h para visitação. Agende sua visita ao Museu ou ao Centro de Referência de Pesquisa do Samba.
Será uma surpresa agradável!
Em nosso espaço ainda temos uma lojinha de souvenirs!






Entre em contato através do telefone 
(21) 3234-5777
ou cartola@cartola.org.br


Em dia com a Museologia - 7ª Primavera de Museus

 Guia de Programação da Primavera dos Museus 2013 já pode ser consultado 


De 23 a 29 de setembro, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) promove a 7ª Primavera dos Museus, iniciativa que busca mobilizar os museus a desenvolverem programações especiais a respeito de temas específicos para intensificar suas relações com a sociedade.
Com o tema Museus, Memória e Cultura Afro-brasileira, esta sétima edição do evento contará com mais de 2,6 mil atividades programadas em municípios de todos os estados do país.
São 884 instituições que realizarão ações educativas, oficinas, exposições e visitas guiadas, entre outras atividades. O Guia de Programação nacional está disponível para consulta ou download.
Para garantir o sucesso da 7ª Primavera dos Museus, o Ibram conta com a participação de profissionais e instituições ligadas ao setor museal, além do apoio das secretarias estaduais de Cultura e de Educação para incentivar alunos e a sociedade local a participarem dos eventos da programação.
Em caso de dúvidas ou outras questões relativas à temporada nacional de eventos, os interessados podem enviar e-mail para cpgii@museus.gov.br ou fazer contato pelo telefone (61) 3521.4122.
Fonte: ASCOM/IBRAM

Link: http://www.museus.gov.br/destaque/guia-de-programacao-da-primavera-dos-museus-2013-ja-pode-ser-consultado/

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Viagem e pesquisa

Fazendo, de certa forma, o caminho inverso ao dos viajantes europeus, naturalistas e artistas que se aventuraram em terras brasileiras, 
o historiador teresopolitano
o historiador teresopolitano Marcos Lopes acaba de visitar o Museu de Etnologia de Viena, na Áustria, onde encontra-se metade do acervo do fotógrafo austríaco de renome internacional Mario Baldi. A outra metade do acervo está conservada no Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Secretaria de Cultura de Teresópolis, cidade onde o fotógrafo viveu, o que já rendeu boas parcerias entre a Prefeitura de Teresópolis e o Museu de Viena. Agora, com a viagem de Marcos, primeiro pesquisador brasileiro a visitar a parte austríaca da coleção, a Secretaria de Cultura de Teresópolis colherá novos frutos da parceria, recebendo a reprodução de fotos e documentos inéditos, que se somarão ao arquivo já existente.
[completo - A Serra, 10/09/2013]

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Novo períodico é lançado: Museum Worlds: Advances in Research

Museum Worlds: Advances in Research is a new, multi-disciplinary, refereed, annual journal from Berghahn Journals that will publish work that significantly advances knowledge of global trends, case studies and theory relevant to museum practice and scholarship around the world.

Um periódico anual, multidisciplinar, com avaliação por pares, que irá publicar trabalhos que apresentem as tendências globais, estudos de caso ou  teóricos que representem avanços relevantes para a prática e ensino da museologia ao redor do mundo.


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Em dia com a Museologia - Aeroporto de Paris conta com espaço-museu


Rodin é o primeiro artista francês a ocupar o espaço-museu do aeroporto Charles de Gaulle.
Os turistas poderão admirar as obras emblemáticas dos grandes museus parisienses nos 250 m2 do terminal 2E. As exposições serão temporárias e serão trocadas a cada seis meses.
Esta dinâmica não é inédita. Em Amsterdam o aeroporto Schiphol possui um espaço exposições das obras do Rijksmuseum. E o marchand d’art Larry Gagosian inaugurou recentemente uma galeria parisiense aos pés dos jets privés dos colecionadores no aeroporto Bourget.
Daqui para a frente, os viajantes da Air France com destino final America do Norte, América Latina (São Paulo e Rio de Janeiro) e Extremo Oriente terão obras de arte como última imagem de Paris.

Fonte: http://www.conexaoparis.com.br/2013/01/16/rodin-no-aeroporto-charles-de-gaulle/

Para ver mais: 
EN IMAGES. Une escale musée à l'aéroport de Roissy

http://www.leparisien.fr/val-d-oise-95/en-images-une-escale-musee-a-l-aeroport-de-roissy-14-01-2013-2480669.php?pic=6#infoBulles1