"Pela primeira vez, um grande museu de arte recebe uma exposição que tem
como tema a prostituição. Estamos falando da “Splendour and Misery:
Pictures of Prostitution, 1850-1910″, em cartaz desde o dia 22 de
setembro no Musée d’Orsay, em Paris, que explora o sexo por
dinheiro através de obras criadas entre o anos 1850 até 1910 por grandes
artistas." [matéria completa, aqui]
A repercussão em torno dessa exposição motivou artigo publicado na RHBN: Em tempos de avanço do conservadorismo no Brasil e no mundo, exposições temporárias do Museu d’Orsay evidenciam o potencial político da arte. Eneida Quadros Queiroz [completo, aqui]
Sem tempo para uma reflexão mais longa, deixo apenas a convicção de que os museus constituem espaço político e a sociedade só tem a ganhar quando eles se reconhecem enquanto tanto e partem daí para propor exposições e outras ações cujo efeito rompe a indiferença e provoca o debate com o objetivo de ampliar nosso entendimento sobre fenômenos diversos que compõem a vida social, como no caso a prostituição. Fica o convite para os leitores das matérias deixarem aqui algumas considerações sobre o assunto.
É totalmente pertinente os museus trabalharem com pautas de tamanha importância e que normalmente são negligenciadas. O museu deve ser um catalisador, onde se encontra espaço para que esta e outras discussões sejam aprofundadas e discutidas. O museu não pode e não deve se furtar desse compromisso social.
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