Disciplina: Função Social dos Museus
Prof. Luiz H. Garcia
Grupo: Beatriz Pinheiro, Isabela Rocha, Laís Flor, Luiza Fortes, Rafaella Juliana, Renata Fonseca, Victor Zannini
O Museu de Rua é um projeto que nasceu em 2017, com o intuito de revitalizar espaços urbanos degradados ou abandonados, a fim de promover a arte e cultura por meio de intervenções do grafite. O grupo então escolheu este projeto pelo seu caráter de intervenção imediata nestes espaços e a partir de quais mudanças estas intervenções geraram nestes locais. Além do debate sobre a legitimidade do grafite e do pixo como manifestações artísticas.
Propusemos uma entrevista com um dos integrantes do projeto para entendermos melhor sobre o projeto e sobre a visão dos artistas. A entrevista foi feita com Ivan Neves: organizador do museu. O questionário continha 5 perguntas, sendo elas: 1) Não possuir um espaço museal físico facilita ou dificulta a conexão entre público/museu?; 2) Em quais aspectos o museu de rua utiliza os conceitos tradicionais da instituição museal?; 3) Qual a política de admissão dos artistas do museu de rua?; 4) Qual foi o critério de escolha pelo local onde ocorreram as intervenções? Existem pontos estratégicos para estas intervenções? Como é feita essa escolha?; 5) O museu de rua através de suas intervenções sente seu que seu "acervo" está sendo preservado?
As respostas nos ajudaram a construir um pensamento crítico acerca do que é propriamente o Museu de Rua e sua visão. Nesse caso, o museu só existe quando acontece uma intervenção do grupo, que reúne os artista organizadores e participantes, o público e o espaço ao longo de um determinado dia. Ivan nos afirmou que, para eles, não ter um espaço físico “(...) facilita, pois está tudo conectado afinal. O desenho "dialoga" com o desenho ao lado, que dialoga com a superfície onde é feito o desenho, que dialoga com o espaço a sua volta, e por aí vai. Não existe um percurso pré-determinado para o visitante: tudo se relaciona. Acho que, além disso, o fator muro, passa mais intimidade público/Museu do que a tela, do que uma sala branca iluminada e etc”.
A intervenção pensada pelo grupo à princípio seria de entrega de panfletos com os dizeres “O que esperar de um museu?” e “Museu lugar de coisa velha?” ao redor de locais grafitados e questionando algumas pessoas para pensarem sobre o assunto. No entanto, o pedido dos panfletos não chegou à tempo do dia em que planejamos a ação e foi preciso repensar e improvisar a intervenção.
Foram então, impressos cartazes com estes dois questionamentos. Os cartazes foram levados ao Palácio das Artes, na exposição Entre Muros, e no Evento que ocorria na Praça da Assembleia no mesmo dia (22/09). Pedimos para que as pessoas que passavam pela exposição ou pelo evento segurassem o cartaz e pensassem sobre os questionamentos ao redor do tema.
Prof. Luiz H. Garcia
Grupo: Beatriz Pinheiro, Isabela Rocha, Laís Flor, Luiza Fortes, Rafaella Juliana, Renata Fonseca, Victor Zannini
O Museu de Rua é um projeto que nasceu em 2017, com o intuito de revitalizar espaços urbanos degradados ou abandonados, a fim de promover a arte e cultura por meio de intervenções do grafite. O grupo então escolheu este projeto pelo seu caráter de intervenção imediata nestes espaços e a partir de quais mudanças estas intervenções geraram nestes locais. Além do debate sobre a legitimidade do grafite e do pixo como manifestações artísticas.
Propusemos uma entrevista com um dos integrantes do projeto para entendermos melhor sobre o projeto e sobre a visão dos artistas. A entrevista foi feita com Ivan Neves: organizador do museu. O questionário continha 5 perguntas, sendo elas: 1) Não possuir um espaço museal físico facilita ou dificulta a conexão entre público/museu?; 2) Em quais aspectos o museu de rua utiliza os conceitos tradicionais da instituição museal?; 3) Qual a política de admissão dos artistas do museu de rua?; 4) Qual foi o critério de escolha pelo local onde ocorreram as intervenções? Existem pontos estratégicos para estas intervenções? Como é feita essa escolha?; 5) O museu de rua através de suas intervenções sente seu que seu "acervo" está sendo preservado?
As respostas nos ajudaram a construir um pensamento crítico acerca do que é propriamente o Museu de Rua e sua visão. Nesse caso, o museu só existe quando acontece uma intervenção do grupo, que reúne os artista organizadores e participantes, o público e o espaço ao longo de um determinado dia. Ivan nos afirmou que, para eles, não ter um espaço físico “(...) facilita, pois está tudo conectado afinal. O desenho "dialoga" com o desenho ao lado, que dialoga com a superfície onde é feito o desenho, que dialoga com o espaço a sua volta, e por aí vai. Não existe um percurso pré-determinado para o visitante: tudo se relaciona. Acho que, além disso, o fator muro, passa mais intimidade público/Museu do que a tela, do que uma sala branca iluminada e etc”.
A intervenção pensada pelo grupo à princípio seria de entrega de panfletos com os dizeres “O que esperar de um museu?” e “Museu lugar de coisa velha?” ao redor de locais grafitados e questionando algumas pessoas para pensarem sobre o assunto. No entanto, o pedido dos panfletos não chegou à tempo do dia em que planejamos a ação e foi preciso repensar e improvisar a intervenção.
Foram então, impressos cartazes com estes dois questionamentos. Os cartazes foram levados ao Palácio das Artes, na exposição Entre Muros, e no Evento que ocorria na Praça da Assembleia no mesmo dia (22/09). Pedimos para que as pessoas que passavam pela exposição ou pelo evento segurassem o cartaz e pensassem sobre os questionamentos ao redor do tema.
Bibliografia
JEUDY, Henri Pierre. Memórias do social. Rio de Janeiro: Forense-Universitaria, 1990. 146p. (intro + cap.1)
MOUTINHO, M.. Sobre o conceito de museologia social. Cadernos de Sociomuseologia Centro de Estudos de Sociomuseologia, América do Norte, 1, Mai. 2009.
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