Universidade Federal de Minas Gerais - Escola de Ciências da Informação
Bacharelado em Museologia - Função Social dos Museus
Docente: Luiz Henrique Assis Garcia
Discentes: Alice Martins; Clarissa Tomasi; Helen Batista; Letícia Albuquerque; Rafael Pereira Santos e Suzane Rodrigues Brito
O Acervo Artístico da UFMG e sua função social
O intuito dessa atividade é traçar uma discussão com um grupo de pessoas que frequentam o campus Pampulha da UFMG, e que, em teoria, têm contato com as obras do Acervo Artístico da UFMG (AAUFMG) que estão em espaços externos. A proposta está em abordar os usos e percepções atuais dessas obras, como ocorre o contato do público com esse acervo, sobre as dificuldades atuais e necessidades de acessibilidade, e quais seriam as propostas ideais de usos e atividades para esses objetos, em consonância com uma visão social do patrimônio e da arte, onde estes, em conjunto com os museus e demais instituições culturais, devem atuar de forma ativa e conjunta com a sociedade. Para isso, foram selecionadas 15 obras, entre painéis e esculturas, e suas imagens foram impressas, juntamente com um mapa do campus Pampulha, para facilitar a identificação do local ao qual cada obra pertence. Foi proposto aplicar essa dinâmica com os discentes do 1º período do curso de museologia da UFMG, intencionando por adiantar uma abordagem social da museologia com esses estudantes.
O Acervo Artístico da UFMG e sua função social
O intuito dessa atividade é traçar uma discussão com um grupo de pessoas que frequentam o campus Pampulha da UFMG, e que, em teoria, têm contato com as obras do Acervo Artístico da UFMG (AAUFMG) que estão em espaços externos. A proposta está em abordar os usos e percepções atuais dessas obras, como ocorre o contato do público com esse acervo, sobre as dificuldades atuais e necessidades de acessibilidade, e quais seriam as propostas ideais de usos e atividades para esses objetos, em consonância com uma visão social do patrimônio e da arte, onde estes, em conjunto com os museus e demais instituições culturais, devem atuar de forma ativa e conjunta com a sociedade. Para isso, foram selecionadas 15 obras, entre painéis e esculturas, e suas imagens foram impressas, juntamente com um mapa do campus Pampulha, para facilitar a identificação do local ao qual cada obra pertence. Foi proposto aplicar essa dinâmica com os discentes do 1º período do curso de museologia da UFMG, intencionando por adiantar uma abordagem social da museologia com esses estudantes.
Sobre o Acervo Artístico da UFMG
Trata-se de um acervo que se constituiu desde a formação da UFMG, em 1927, sendo composto por aproximadamente 1500 obras de arte de diferentes tipologias, datadas desde o século XVI até a atualidade. Foram adquiridas, em sua maioria, por meio de doação e se encontram espalhadas entre 33 prédios dos diferentes campi da UFMG e em locais externos aos prédios, no campus Pampulha.
A proposta
Foram elaborados um cronograma e um roteiro com perguntas norteadoras das discussões, embasadas nos textos e discussões da disciplina Função Social dos Museus. A atividade se iniciou com uma apresentação da dinâmica; a divisão da turma em 3 grupos, cada um recebendo um kit de imagens e um mapa. Com isso foram propostas perguntas sobre o reconhecimento das obras, sua possível localização, como aconteceu a descoberta dessas obras, se estas estão bem localizadas e possuem uma relação evidente com os prédios próximos ou deveriam estar em outras localidades. Após essa etapa, foi realizada uma explanação sobre o Acervo Artístico da UFMG, sua formação, usos dos acervos e disponibilização de informações, visando fornecer insumos para as discussões seguintes. Na sequência, foi proposto que os grupos conversassem sobre as formas como as obras são expostas atualmente e quais pontos seriam essenciais para uma melhor apreensão dessas para o público, assim como possíveis novas abordagens, apresentações desses objetos e a composição atual e futura desse acervo, os alunos foram convidados a escolherem uma única palavra para definir suas ideias.
Como ocorreu a dinâmica e impressões do grupo
Durante o andamento da dinâmica, percebeu-se que a maioria dos estudantes teve contato com pelo menos alguma das obras selecionadas, ainda que não tivesse conhecimento de todas elas, e suas localizações. Como o grupo era bastante heterogêneo - daí a escolha pelo 1º período - foi possível colher percepções distintas sobre a composição desse acervo. A atividade evidenciou a necessidade da gestão do AAUFMG ter mais ações que permitam à comunidade uma melhor fruição desse acervo, seja disponibilizando-o na sua totalidade de forma virtual, inserindo mais informações sobre as obras nos seus locais de exibição e, talvez o ponto mais significativo, estabelecer diretrizes mais democráticas e plurais na aquisição de novas obras. Palavras como “acessível, disponível, diverso, valorizado e digitalizado” apareceram como mote de “como esse acervo deveria ser”, em contraponto a palavras como “inacessível, omisso, elitizado, restrito, estático” apareceram quando perguntamos como esse acervo aparenta ser atualmente. Ao fim, foi possível perceber que ações, de certa forma simples, como ofertar mais informações sobre as obras, ou mesmo ações de divulgação, pavimentam um caminho de maior aproximação com o acervo como um todo. Entretanto, como desdobramento dessas ações, fica claro que a percepção e desejo do público por um acervo diverso, que retrate questões contemporâneas da arte da sociedade, bem como a reflexão sobre como grafites podem fazer parte desse acervo, são prementes e devem ser incorporadas pela gestão de modo que a comunidade possa se apropriar e estabelecer outros vínculos com o acervo artístico da UFMG.
Trata-se de um acervo que se constituiu desde a formação da UFMG, em 1927, sendo composto por aproximadamente 1500 obras de arte de diferentes tipologias, datadas desde o século XVI até a atualidade. Foram adquiridas, em sua maioria, por meio de doação e se encontram espalhadas entre 33 prédios dos diferentes campi da UFMG e em locais externos aos prédios, no campus Pampulha.
A proposta
Foram elaborados um cronograma e um roteiro com perguntas norteadoras das discussões, embasadas nos textos e discussões da disciplina Função Social dos Museus. A atividade se iniciou com uma apresentação da dinâmica; a divisão da turma em 3 grupos, cada um recebendo um kit de imagens e um mapa. Com isso foram propostas perguntas sobre o reconhecimento das obras, sua possível localização, como aconteceu a descoberta dessas obras, se estas estão bem localizadas e possuem uma relação evidente com os prédios próximos ou deveriam estar em outras localidades. Após essa etapa, foi realizada uma explanação sobre o Acervo Artístico da UFMG, sua formação, usos dos acervos e disponibilização de informações, visando fornecer insumos para as discussões seguintes. Na sequência, foi proposto que os grupos conversassem sobre as formas como as obras são expostas atualmente e quais pontos seriam essenciais para uma melhor apreensão dessas para o público, assim como possíveis novas abordagens, apresentações desses objetos e a composição atual e futura desse acervo, os alunos foram convidados a escolherem uma única palavra para definir suas ideias.
Como ocorreu a dinâmica e impressões do grupo
Durante o andamento da dinâmica, percebeu-se que a maioria dos estudantes teve contato com pelo menos alguma das obras selecionadas, ainda que não tivesse conhecimento de todas elas, e suas localizações. Como o grupo era bastante heterogêneo - daí a escolha pelo 1º período - foi possível colher percepções distintas sobre a composição desse acervo. A atividade evidenciou a necessidade da gestão do AAUFMG ter mais ações que permitam à comunidade uma melhor fruição desse acervo, seja disponibilizando-o na sua totalidade de forma virtual, inserindo mais informações sobre as obras nos seus locais de exibição e, talvez o ponto mais significativo, estabelecer diretrizes mais democráticas e plurais na aquisição de novas obras. Palavras como “acessível, disponível, diverso, valorizado e digitalizado” apareceram como mote de “como esse acervo deveria ser”, em contraponto a palavras como “inacessível, omisso, elitizado, restrito, estático” apareceram quando perguntamos como esse acervo aparenta ser atualmente. Ao fim, foi possível perceber que ações, de certa forma simples, como ofertar mais informações sobre as obras, ou mesmo ações de divulgação, pavimentam um caminho de maior aproximação com o acervo como um todo. Entretanto, como desdobramento dessas ações, fica claro que a percepção e desejo do público por um acervo diverso, que retrate questões contemporâneas da arte da sociedade, bem como a reflexão sobre como grafites podem fazer parte desse acervo, são prementes e devem ser incorporadas pela gestão de modo que a comunidade possa se apropriar e estabelecer outros vínculos com o acervo artístico da UFMG.
Seleção de obras para a dinâmica Mapa do campus Pampulha
Aplicação da dinâmica com os alunos do 1º período de museologia.
Bibliografia
ARANTES, A. A. Revitalização da capela de São Miguel Paulista, in: Produzindo o passado: estratégias de construção do patrimônio cultural. São Paulo: Brasiliense: CONDEPHAAT, 1984. 255p.
CURY, Marília Xavier et al. Repensar o museu e a museologia a partir da prática colaborativa com os povos indígenas: Entrevista com Marília Xavier Cury. MIDAS, [S. l.], ano 2024, n. 18, p. 1-1, 13 jun. 2024. Disponível em: <http://journals.openedition.org/midas/5097>. Acesso em: 6 nov. 2024.
UFMG. Sobre o Acervo Artístico da UFMG. Belo Horizonte, 2024. Disponível em: <https://acervos.ufmg.br/inweb/acervoartistico/termosCondicoes.aspx?&Lang=BR&&c=sobre&IPR=2192>. Acesso em: 6 nov. 2024.
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