terça-feira, 10 de dezembro de 2024

A Escola de Ciências da Informação como objeto de memória

 

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Graduação em Museologia
Função social dos Museus.
Prof. Luiz Henrique Assis


Alunos: Frederico Augusto João B.M.S.
Gabriela Guerra Fortunato
Lorena Eduarda da Silva Luz
Lorena Gonçalves Moreira




A Escola de Ciências da Informação como objeto de memória





Belo Horizonte, 13 de Novembro de 2024


Introdução

A Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) possui uma rica história de 75 anos, marcada por transformações e memórias que refletem não apenas o desenvolvimento da instituição, mas também a experiência coletiva dos que a frequentam. Nosso grupo propõe uma intervenção focada em preservar e destacar as memórias afetivas ligadas ao prédio, reconhecendo seu valor como patrimônio tombado e seu potencial como objeto de memória coletiva.


Ao utilizarmos o prédio da Escola de Ciência da Informação como objeto de memória, buscamos enfatizar a função social da museologia de resgatar e valorizar as experiências e narrativas da comunidade. Ao criar uma intervenção de memória afetiva, queremos promover o engajamento da comunidade acadêmica com o espaço e ressignificar o prédio como um ‘museu vivo’ que abriga lembranças e histórias coletivas, transformando o prédio em um "objeto de memória", refletindo sobre seu passado e as mudanças que sofreu ao longo do tempo


As etapas consistiram em:


Coleta de depoimentos: Conduzir entrevistas presenciais ou virtuais com membros da comunidade acadêmica (alunos, professores, funcionários, ex-alunos) para capturar histórias e experiências afetivas relacionadas ao prédio.


Mapeamento Temático: Organizar os depoimentos em categorias como “Primeiras Impressões”, “Mudanças ao Longo do Tempo”, “Eventos Marcantes” e “Lugares Memoráveis”.


Seleção dos Espaços: Identificar locais específicos do prédio para a instalação dos relatos de acordo com o conteúdo de cada um, criando uma ligação entre a memória e o espaço físico.


Montagem: Posicionamos os murais de memória e interativos para que os visitantes pudessem interagir adicionando suas próprias memórias.

A intervenção foi organizada em pontos estratégicos das escolas, com cada relato sendo feito em locais relevantes e simbólicos, criando uma conexão entre a memória relatada e o espaço onde ocorreu. Os depoimentos foram disponibilizados em murais colaborativos nos corredores da ECI e FAFICH nos dias 04 e 11 de Novembro. O público alvo foram os servidores que atuam trabalhando diariamente no prédio da Escola de Ciências da Informação, alunos graduandos (prioritariamente museologia) e frequentadores diários que passam pelo local selecionado.


As perguntas para a intervenção:


1- Que sensação o prédio da ECI te passa?

2- Me fala uma memória, uma história que ficou marcada pra você que aconteceu no prédio da ECI?

3- O que você pensou quando pisou a primeira vez no prédio da ECI?

4- Porque você gosta do Prédio da ECI?

5- O que o Prédio da ECI te faz refletir?


Respostas obtidas


Um exemplo das respostas obtidas foi do seguinte estudante da UFMG do prédio Belas Artes:


1- Sensação de calma;

2- O dia que fui ver os gatinhos;

3- Gostei das plantinhas descendo nos andares;

4- Porque é bem arborizado e ventilado;

5- O convívio com a natureza.


Outra resposta obtida de um estudante da Faculdade de Letras foi:


1- Paz e quietude.

2- Eu ter ficado lendo no ECI até dar o horário de ir embora.

3- Que ele parece um cenário de ficção científica.

4- Porque ele não tem poluição visual e é pouco movimentado.

5- Que os outros prédios deveriam ser como ele.


Conclusão

Após entrevistar profissionais da ECI, estudantes da Belas Artes, Faculdade de Letras, Instituto de ciências exatas, Faculdade de veterinária, Faculdade de Ciências Humanas e demais departamentos concluímos que a divulgação e a lembranças das memórias afetivas em relação ao prédio da ECI são latentes. Grande parte do público se sente acolhida e deseja compartilhar o sentimento de calma com os outros alunos, servidores e transeuntes da ECI, tornando um ambiente que é ideal para criar novas memórias e descansar no tempo livre.

O edifício da ECI, portanto, não é apenas um espaço físico destinado ao aprendizado ou ao trabalho acadêmico; ele carrega uma carga simbólica e afetiva que, ao longo do tempo, vai se transformando e se fortalecendo. Para muitos, esse é um local que transcende a função estritamente institucional e vínculo com a UFMG. Ele se tornou um lugar de convivência, de pausas para o descanso mental, mas também de partilha e interação, criando uma rede de relações que ultrapassa as fronteiras do campus. Portanto, é fundamental que a universidade, os responsáveis pela gestão dos espaços acadêmicos e os alunos reconheçam essa relação afetiva com o prédio da ECI, não apenas como um símbolo de história e tradição, mas como um ativo que promove o bem-estar e a coesão social.

A ECI não é apenas um prédio: ela é um lugar de vivência, de expressão e de reflexão, onde as memórias construídas são parte de uma história maior que se renova constantemente, mantendo viva a identidade do campus e a conexão entre as pessoas que o habitam.





Bordado Livre


Universidade Federal de Minas Gerais
Faculdade de Museologia
Função Social dos Museus
Docente: Luiz Henrique Assis Garcia
Discentes: Aparecida Milena Rocha, Kamila Ferreira, Monaliza Melo, Sofia de Carvalho, Vitor Santos


Bordado Livre



Belo Horizonte, 21 de novembro de 2024


Introdução

A oficina “Bordado Livre”, que ocorreu no dia 01 de Novembro de 2024, se desenvolveu a partir de uma exposição realizada pelo Centro de Memória da Educação de Contagem baseada no projeto da professora Rosana Araújo, que tinha como objetivo ensinar mulheres idosas a bordar. A exposição em si mantinha o foco na história e percurso da professora, do projeto, além da ancestralidade e o saber-fazer do bordado.

Professora Rosana durante a oficina - Fotografia: Kamilla Ferreira



Para a realização da oficina, foi mantido a ideia principal de tentar manter a intimidade trazida nas aulas do projeto, onde as alunas sentavam em círculo e podiam compartilhar histórias e experiências sobre a prática, e pelo ato de bordar em si, pois, sabendo que os participantes da oficina seriam trabalhadores da Secretaria de Educação de Contagem, onde o Centro de Memória se encontra, a intervenção surge como uma nova forma de interação com o espaço, que também é um ambiente de trabalho, com o Centro de Memória e com a exposição.


Desenvolvimento

Dessa forma, a oficina ocorreu durante aproximadamente 2 horas no refeitório da Secretaria, sendo organizada em conjunto com o Centro de Memória da Educação de Contagem, com o limite de 20 participantes. A professora Rosana disponibilizou material próprio para o desenvolvimento da oficina, com intuito de ensinar dois pontos básicos de bordados aos participantes. Como resultado da oficina, seria produzida uma manta de “retalhos” com as obras feitas pelos participantes.

Por fim, a oficina ocorreu de forma onde foi possível manter uma energia intimista com bastante conversa entre os participantes e a professora, sendo estas mais focadas na relação das mesmas com o bordado, resgatando memórias de parentes que também bordavam e outros aspectos.

Posteriormente à oficina, foi realizada uma pequena entrevista com alguns dos participantes a fim de saber qual foi o impacto da oficina. Uma das participantes comentou como seria difícil, em seu dia a dia, conseguir tempo para aprender algo na área e que essa teria sido uma ótima oportunidade para isso. Isso pode mostrar uma ressignificação do espaço de exposição que, por estar dentro da Secretaria, acaba recebendo mais visitas de seus próprios trabalhadores e, através da oficina, pode servir como um tipo de escapatória para arriscar um tipo de arte nova ou apenas ter um momento bom, como apontado por algumas, mesmo em ambiente de trabalho.

 

Participantes da oficina - Fotografia: Kamilla Ferreira


Conclusão


A arte da costura e bordado são íntimas e todo, desde as mãos ao material usado, assim como o lugar e companhia que é feito significam muito no processo. Ertzogue, em seu texto “Quando o Bordado e a Memória se Entrelaçam”, nos diz sobre o processo de produção de arpilleras feitas por mulheres durante o regime de Pinochet que “é no modo de costurar que a memórias e a oralidade se entrelaça, pois nas oficinas onde produziam uma peça coletiva, elas compartilhavam histórias de vida” (p.106), uma situação que também pode ser observada no caso apresentado, porém em situação bem mais feliz.


Referencias:

ERTZOGUE, M. H. Quando o bordado e a memória se entrelaçam: imagem e oralidade em Arpilleras amazônicas. História Revista, Goiânia, v. 23, n. 3, p. 104–120, 2019. DOI: 10.5216/hr.v23i3.51464. Disponível em:https://revistas.ufg.br/historia/article/view/51464. Acesso em: 20 nov. 2024.

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO EM CENTROS DE MEMÓRIA DA JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS PARA DISCUTIR A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO À JUSTIÇA

 
Universidade Federal de Minas Gerais

Escola da Ciência e da Informação

Disciplina: Função Social dos Museus

Professor: Luiz Henrique Assis Garcia

Aluno(a): Alessandro De Oliveira Rezende, Camila Amanda Moreira Baldassini, Isabela Taylor Santos, Luciana Almeida Tonholli, Maria Moreira Rodrigues


RODA DE CONVERSA


PROPOSTA DE INTERVENÇÃO EM CENTROS DE MEMÓRIA DA JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS PARA DISCUTIR A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO À JUSTIÇA


Os museus e centros de memória possuem uma função social fundamental: preservar o patrimônio cultural e histórico, além de promover a democratização do conhecimento. No âmbito das instituições de Justiça, esses espaços se tornam ferramentas valiosas para conscientizar a sociedade sobre seus direitos e aproximá-la do sistema judiciário.




No contexto de um projeto acadêmico da disciplina Função Social dos Museus, do curso de Museologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi proposta uma intervenção educativa nos centros de memória das instituições de Justiça de Minas Gerais. O objetivo foi discutir como esses espaços podem contribuir para a democratização do acesso à justiça e aproximar a população dos valores e práticas judiciais.


A pesquisa abrangeu várias instituições da Justiça de Minas Gerais. Destacam-se:


Centro de Memória da Justiça Eleitoral: Focado em processos eleitorais e sua evolução. Contato: smemo@tre-mg.jus.br.

Centro de Memória do Tribunal Regional do Trabalho: Resgata a história de conflitos trabalhistas e sua resolução. Contato: memoria@trt3.jus.br.


Embora esses espaços tenham grande potencial, foram identificadas dificuldades, como falta de organização e limitações no acesso, que impactam negativamente sua capacidade de engajamento público.


Roda de Conversa com Estudantes


Como parte da intervenção, foram organizadas rodas de conversa com estudantes de Direito, visando discutir a relevância dos centros de memória para a democratização do acesso à justiça. O diálogo foi enriquecido por visitas a centros de memória, onde se analisaram os seguintes pontos:


Importância dos espaços de memória para a formação cidadã.
Desafios para torná-los mais acessíveis e participativos.
Contribuições para o aprendizado sobre o sistema judiciário e seus serviços.





Resultados da Intervenção


As atividades mostraram que os centros de memória podem ser efetivos na educação sobre direitos e no fortalecimento da cidadania, especialmente ao informar sobre:


O papel da Defensoria Pública e dos juizados especiais no acesso à justiça.
Caminhos para acessar serviços jurídicos e compreender os processos judiciais.
No entanto, os estudantes ressaltaram que a falta de divulgação e algumas dificuldades estruturais prejudicam a visibilidade e o impacto desses espaços.


Conclusão

Os centros de memória das instituições de Justiça possuem um enorme potencial para promover o acesso à justiça e à educação cidadã. No entanto, é essencial superar desafios organizacionais e ampliar ações educativas, garantindo que esses espaços cumpram plenamente sua função social.


Sugestões de melhoria:

Aumentar a divulgação dos centros de memória.
Oferecer mais atividades interativas, como rodas de conversa e oficinas.
Estimular parcerias com instituições de ensino para engajar novos públicos.


Referências bibliográficas


A importância dos centros de memória para as instituições e para a sociedade. Disponível em: <https://www.itaucultural.org.br/a-importancia-dos-centros-de-memoria-para-as-instituicoes-e-para-a-sociedade>. Acesso em: 20 nov. 2024.

Acesso à Informação. Disponível em: <https://www.cnj.jus.br/transparencia-cnj/acesso-a-informacao>. Acesso em: 20 nov. 2024.

Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. Disponível em: <https://www.tre-mg.jus.br/institucional/memoria-eleitoral/centro-de-memoria-TRE-MG>. Acesso em: 20 nov. 2024.

Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais. Disponível em: <https://portal.trt3.jus.br/escola/institucional/centro-de-memoria>. Acesso em: 20 nov. 2024.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Democratizando o acesso à Justiça: 2022. Brasília: CNJ, 2022. Acesso em: 20 nov. 2024.

O Acervo Artístico da UFMG e sua função social



Universidade Federal de Minas Gerais - Escola de Ciências da Informação

Bacharelado em Museologia - Função Social dos Museus

Docente: Luiz Henrique Assis Garcia
 
 
Discentes: Alice Martins; Clarissa Tomasi; Helen Batista; Letícia Albuquerque; Rafael Pereira Santos e Suzane Rodrigues Brito

O Acervo Artístico da UFMG e sua função social

O intuito dessa atividade é traçar uma discussão com um grupo de pessoas que frequentam o campus Pampulha da UFMG, e que, em teoria, têm contato com as obras do Acervo Artístico da UFMG (AAUFMG) que estão em espaços externos. A proposta está em abordar os usos e percepções atuais dessas obras, como ocorre o contato do público com esse acervo, sobre as dificuldades atuais e necessidades de acessibilidade, e quais seriam as propostas ideais de usos e atividades para esses objetos, em consonância com uma visão social do patrimônio e da arte, onde estes, em conjunto com os museus e demais instituições culturais, devem atuar de forma ativa e conjunta com a sociedade. Para isso, foram selecionadas 15 obras, entre painéis e esculturas, e suas imagens foram impressas, juntamente com um mapa do campus Pampulha, para facilitar a identificação do local ao qual cada obra pertence. Foi proposto aplicar essa dinâmica com os discentes do 1º período do curso de museologia da UFMG, intencionando por adiantar uma abordagem social da museologia com esses estudantes.

Sobre o Acervo Artístico da UFMG

Trata-se de um acervo que se constituiu desde a formação da UFMG, em 1927, sendo composto por aproximadamente 1500 obras de arte de diferentes tipologias, datadas desde o século XVI até a atualidade. Foram adquiridas, em sua maioria, por meio de doação e se encontram espalhadas entre 33 prédios dos diferentes campi da UFMG e em locais externos aos prédios, no campus Pampulha.


A proposta

Foram elaborados um cronograma e um roteiro com perguntas norteadoras das discussões, embasadas nos textos e discussões da disciplina Função Social dos Museus. A atividade se iniciou com uma apresentação da dinâmica; a divisão da turma em 3 grupos, cada um recebendo um kit de imagens e um mapa. Com isso foram propostas perguntas sobre o reconhecimento das obras, sua possível localização, como aconteceu a descoberta dessas obras, se estas estão bem localizadas e possuem uma relação evidente com os prédios próximos ou deveriam estar em outras localidades. Após essa etapa, foi realizada uma explanação sobre o Acervo Artístico da UFMG, sua formação, usos dos acervos e disponibilização de informações, visando fornecer insumos para as discussões seguintes. Na sequência, foi proposto que os grupos conversassem sobre as formas como as obras são expostas atualmente e quais pontos seriam essenciais para uma melhor apreensão dessas para o público, assim como possíveis novas abordagens, apresentações desses objetos e a composição atual e futura desse acervo, os alunos foram convidados a escolherem uma única palavra para definir suas ideias.

Como ocorreu a dinâmica e impressões do grupo

Durante o andamento da dinâmica, percebeu-se que a maioria dos estudantes teve contato com pelo menos alguma das obras selecionadas, ainda que não tivesse conhecimento de todas elas, e suas localizações. Como o grupo era bastante heterogêneo - daí a escolha pelo 1º período - foi possível colher percepções distintas sobre a composição desse acervo. A atividade evidenciou a necessidade da gestão do AAUFMG ter mais ações que permitam à comunidade uma melhor fruição desse acervo, seja disponibilizando-o na sua totalidade de forma virtual, inserindo mais informações sobre as obras nos seus locais de exibição e, talvez o ponto mais significativo, estabelecer diretrizes mais democráticas e plurais na aquisição de novas obras. Palavras como “acessível, disponível, diverso, valorizado e digitalizado” apareceram como mote de “como esse acervo deveria ser”, em contraponto a palavras como “inacessível, omisso, elitizado, restrito, estático” apareceram quando perguntamos como esse acervo aparenta ser atualmente. Ao fim, foi possível perceber que ações, de certa forma simples, como ofertar mais informações sobre as obras, ou mesmo ações de divulgação, pavimentam um caminho de maior aproximação com o acervo como um todo. Entretanto, como desdobramento dessas ações, fica claro que a percepção e desejo do público por um acervo diverso, que retrate questões contemporâneas da arte da sociedade, bem como a reflexão sobre como grafites podem fazer parte desse acervo, são prementes e devem ser incorporadas pela gestão de modo que a comunidade possa se apropriar e estabelecer outros vínculos com o acervo artístico da UFMG.

 


 

                Seleção de obras para a dinâmica                              Mapa do campus Pampulha

 


Aplicação da dinâmica com os alunos do 1º período de museologia.


Bibliografia

ARANTES, A. A. Revitalização da capela de São Miguel Paulista, in: Produzindo o passado: estratégias de construção do patrimônio cultural. São Paulo: Brasiliense: CONDEPHAAT, 1984. 255p.

CURY, Marília Xavier et al. Repensar o museu e a museologia a partir da prática colaborativa com os povos indígenas: Entrevista com Marília Xavier Cury. MIDAS, [S. l.], ano 2024, n. 18, p. 1-1, 13 jun. 2024. Disponível em: <http://journals.openedition.org/midas/5097>. Acesso em: 6 nov. 2024.

UFMG. Sobre o Acervo Artístico da UFMG. Belo Horizonte, 2024. Disponível em: <https://acervos.ufmg.br/inweb/acervoartistico/termosCondicoes.aspx?&Lang=BR&&c=sobre&IPR=2192>. Acesso em: 6 nov. 2024.