Exposição do Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, celebra os 50 anos de carreira de Rita Lee
[matéria do Jornal Nacional, aqui]
texto: Bernardo Ferreira Campos
editor: Luiz H. Garcia
Sucesso, Aqui Vou Eu
Meu nome brilhando
E o mundo aplaudindo
Ao me ver cantar
Ao me ver dançar
I wanna be a star!
Como Ginger Rogers, vou sapatear
Mais de mil vestidos vou poder usar
Num show de cores em cinemascope
Eu direi adeus
Aos sonhos meus
Sucesso, aqui vou eu!
Luzes, câmera... ação... eu vou lutar, eu vou subir... eu vou ganhar e conseguir... será que algum dia famosa eu seria? Rita Lee já sabia que alcançar a fama não seria um problema e que todos os caminhos a levariam a ser a nossa eterna Rainha do Rock.
A Exposição “SAMSUNG ROCK EXHIBITION RITA LEE”, que ficará disponível até 20 de fevereiro de 2022, foi inaugurada no Museu da Imagem e do Som (MIS-SP) e conta com a exibição dos acervos pessoais da cantora e a curadoria de seu filho João Lee: “Convido você a dar uma espiada nas lembranças que minha mãe guardou dos seus 50 anos trabalhando com música por este mundo afora, quando subia no palco e dividia com o público suas peripécias, cantando e dançando. Tempos inesquecíveis, maravilhosos e divertidos”.
Após sua saída turbulenta dos Mutantes e do início de sua carreira solo, Rita desde então produziu intensamente e teve várias parcerias ao longo de sua trajetória, como Lucinha Turnbull, conhecida como a primeira mulher a tocar guitarra no Brasil; a banda Tutti Frutti e seu esposo Roberto de Carvalho. Rita Lee representou a loucura, a rebeldia e a irreverência de ser mulher e roqueira em tempos de caretice, conservadorismo e Ditadura Militar. Coisas de quem canta e se orgulha de ser a ovelha negra da família...
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