terça-feira, 13 de outubro de 2015

A exposição versus a indiferença - o museu como espaço político

"Pela primeira vez, um grande museu de arte recebe uma exposição que tem como tema a prostituição. Estamos falando da “Splendour and Misery: Pictures of Prostitution, 1850-1910″, em cartaz desde o dia 22 de setembro no Musée d’Orsay, em Paris, que explora o sexo por dinheiro através de obras criadas entre o anos 1850 até 1910 por grandes artistas." [matéria completa, aqui

A repercussão em torno dessa exposição motivou artigo publicado na RHBN: Em tempos de avanço do conservadorismo no Brasil e no mundo, exposições temporárias do Museu d’Orsay evidenciam o potencial político da arte. Eneida Quadros Queiroz [completo, aqui]



Sem tempo para uma reflexão mais longa, deixo apenas a convicção de que os museus constituem espaço político e a sociedade só tem a ganhar quando eles se reconhecem enquanto tanto e partem daí para propor exposições e outras ações cujo efeito rompe a indiferença e provoca o debate com o objetivo de ampliar nosso entendimento sobre fenômenos diversos que compõem a vida social, como no caso a prostituição. Fica o convite para os leitores das matérias deixarem aqui algumas considerações sobre o assunto.


Um comentário:

  1. É totalmente pertinente os museus trabalharem com pautas de tamanha importância e que normalmente são negligenciadas. O museu deve ser um catalisador, onde se encontra espaço para que esta e outras discussões sejam aprofundadas e discutidas. O museu não pode e não deve se furtar desse compromisso social.

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