segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Espíritos do Antigo Egito

Ando pensando que seria interessante discutir especificamente o caso do colecionismo de objetos do Egito Antigo no século XIX, considerando o contexto brasileiro.

Da matéria do Jornal Hoje [completa aqui]

"(...) O Brasil é um dos poucos países a manter intacta uma múmia do Antigo Egito. Isso porque os pesquisadores do Museu Nacional do Rio estão usando a tomografia computadorizada para desvendar os segredos guardados durante milhares de anos. (...) É a maior coleção da América Latina. As relíquias do Egito Antigo foram compradas em 1826 por Dom Pedro I. Elas mostram a importância da mumificação para os egípcios. “Até recentemente era comum desenfaixar as múmias. Você pegava o corpo, e pra saber o que tinha lá dentro, você acabava destruindo o corpo. Hoje em dia a gente consegue ter uma visão até melhor do que se abrisse o corpo”, explica o egiptólogo Antonio Brancaglion Junior.


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

sábado, 6 de setembro de 2014

“Leopoldina – Imperatriz do Brasil”

"No dia 5 de novembro de 1817, chegou à corte do Rio de Janeiro a primeira esposa de Dom Pedro I, Maria Leopoldina da Áustria. Acompanhada por numerosa comitiva de cientistas, botânicos e pintores, a então arquiduquesa teve papel importantíssimo no desenvolvimento da política do Brasil independente. A imperatriz é tema do Seminário Internacional “Leopoldina e seu tempo: sociedade, política, ciência e arte no século XIX” de 2014, que acontecerá em outubro, promovido pelo Museu Histórico Nacional." [completa, no site da Revista de História da Biblioteca Nacional]


O governo francês pode vender a Mona Lisa?

Poderia o governo francês vender a Mona Lisa para pagar parte de sua dívida? Ainda que com alguns números desencontrados, entre vários portais que estão dando a notícia [aqui, aqui e aqui] que pode não passar de mera especulação, seu valor é estimado em torno de 1 bilhão de dólares, algo em torno de 1% da dívida do país. Entretanto, as leis que tratam do patrimônio cultural proíbem expressamente que o Estado se desfaça dela ou de outros bens públicos da mesma natureza. Além de difícil e aparentemente pouco efetiva, tal venda parece que é aventada para gerar polêmica, mais que por outros motivos. Aparecem aí temas como o preço da arte, o valor do patrimônio cultural, a relação do mercado com os museus enquanto espaços públicos, as tramas entre cultura e economia na conjuntura mundializada. Achei uma curiosa coincidência (ou será que não foi) ter debatido questões assim durante as aulas das disciplinas Tipologia de Museus e Função Social dos Museus, obrigatórias que estou lecionando na graduação neste semestre.