domingo, 25 de agosto de 2013

Em dia com a Museologia - Museus virtuais

O site Universia publicou em 2012 essa reportagem com links de 46 sites de museus ou museus denominados virtuais. Confira!!



link para a reportagem: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/02/16/912114/46-museus-virtuais-voce-visitar-graca.html

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Em dia com a Museologia - Novo espaço no MHNJB/UFMG

Biologia humana e seus mistérios inspiram novo espaço de divulgação científica da UFMG

A vida humana é inspiração para um dos campos de conhecimento mais instigantes: as ciências da vida. Desde Aristóteles, o ser humano e sua saúde vêm motivando a curiosidade e a pesquisa do homem, busca por compreender a si em sua existência.
A UFMG inaugura neste sábado, 24, às 10h, o Espaço Interativo Ciências da Vida (EICV), ambiente museológico que nasce justamente com o intuito de fomentar a compreensão de conteúdos científicos relacionados a esse campo de conhecimento.
A estrutura nasce com a proposta de apresentar ao público o funcionamento do corpo humano em abordagem lúdica, digital e participativa. O Espaço possui sete salas representativas da célula e dos sistemas fisiológicos e biofísicos do homem, que contam com exposições interativas: Corpo e movimento (ossos, estruturas, reações); Digestão e nutrição; Coração e circulação; Reprodução; Célula ao alcance da mão; Sentidos; e Sentir, lembrar e agir (sistema nervoso).

Montado no Museu de História Natural e Jardim Botânico (MHNJB), o novo ambiente de divulgação científica é dotado de modernos recursos tecnológicos e servirá de suporte para atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Pré-estreia
A visitação pública só começa no dia 3 de setembro, mas quem comparecer ao Espaço neste sábado terá a oportunidade de conhecer antecipadamente suas instalações. A solenidade terá participação do reitor Clélio Campolina, da vice-reitora Rocksane Norton e do professor emérito José Israel Vargas. Logo após a solenidade, haverá apresentação do Coral Ars Nova.
Idealizador e coordenador da implantação do EICV, o professor Fabrício Fernandino, da Escola de Belas-Artes informa que as últimas semanas dos meses de setembro, outubro e novembro serão reservadas à visita de professores da rede pública estadual. A iniciativa é fruto de convênio com a Secretaria de Educação de Minas Gerais.
O Espaço Interativo Ciências da Vida funcionará de terça a domingo, das 10h às 17h. Os ingressos custarão R$ 4, dando direito a visitar todo o acervo do MHNJB. Para saber mais sobre a novidade, leia a matéria publicada no início do mês no Boletim UFMG. Mais informações no site www.mhnjb.ufmg.br ou pelo telefone 3409-7600. O MHNJB fica na rua Gustavo da Silveira, 1035, no bairro Santa Inês.

Fonte: https://www.ufmg.br/online/arquivos/029558.shtml

 

Em dia com a Museologia - Museu Paulista permanecerá nove anos fechado

Reformas ainda sem data para começar visam acessibilidade para seus visitantes e melhorias na condição estrutural do edifício histórico
O Museu Paulista da USP, mais conhecido como Museu do Ipiranga, foi fechado às pressas no dia 03 de agosto para a realização de reformas estruturais e só deve ser reaberto para visitação em 2022, informa a diretora do local, Sheila Walbe Ornstein.
Símbolo de São Paulo, Museu do Ipiranga, está fechado para reformas (Foto de Felipe Higa)
De acordo com o comunicado oficial, assinado pela diretoria da instituição, “é necessário e comum que museus instalados em prédios históricos fechem parcial ou totalmente para restauros e modernizações”.
O fechamento do Museu Paulista é necessário para, de um lado, “facilitar diagnósticos, projetos, licitações e intervenções; e, de outro, para garantir a incolumidade dos visitantes e servidores, bem como a proteção física do acervo”. Entretanto, segundo a assessoria de imprensa do museu, a ideia inicial era de que num primeiro momento apenas a fachada fosse reformada. O local só seria fechado posteriormente.
A responsável pela interdição imediata teria sido uma vistoria técnica que aconteceu na sexta-feira que a antecedeu. Sheila afirmou que estes “últimos diagnósticos indicaram alguns desplacamentos de forros decorrentes de infiltrações de águas de chuvas”. “O Museu necessita de restauro de fachadas, forros, coberturas e clarabóias, implementação de acessibilidade a pessoas com deficiência e modernização de toda a sua infraestrutura como instalações elétricas, segurança contra incêndio, instalações hidráulicas, coletores de águas pluviais  e assim por diante”, informou a diretora.
Apesar do fechamento imediato, as reformas não devem começar tão cedo. De acordo com Sheila elas “somente poderão ser realizadas depois de finalizados os serviços de diagnósticos e os projetos que irão nortear todas as ações em termos das boas práticas de restauro”. Ela afirmou também que após finalizados, esse projetos e diagnósticos devem ser submetidos aos Órgãos do Patrimônio, como o CONDEPHAAT e IPHAN, e que somente depois de aprovados, poderão ser licitados.
Como não existe uma certeza de quando as reformas começarão, a reabertura do museu ainda não possui uma data definida. Ao ser questionada sobre a previsão média sobre quando as atividades do museu serão reiniciadas, a diretora voltou a falar dessas etapas que precedem a reforma e afirmou que eles trabalharão com a meta do bicentenário, em 2022.
Também ainda não houve acerto sobre qual será o destino das obras de arte enquanto o Museu estiver fechado. “Estamos estudando as alternativas de deslocamento do acervo dentro do próprio edifício e também a possibilidade de aluguel de imóveis”, afirmou Sheila. Segundo ela, a USP está “tomando as providências cabíveis” para evitar danos ao patrimônio da instituição.
Segundo a diretora do Museu Paulista, as últimas vistorias antes da que antecedeu o fechamento foram realizadas no mês de julho. A interdição, originalmente, não tinha data para ocorrer, mas, nas últimas semanas, “foi constatada uma maior aceleração de queda de desempenho de alguns elementos construtivos”, como no caso de alguns forros. Dessa forma, a antecipação foi preventiva, “o que permitirá evitar os impactos negativos no sistema construtivo do uso intenso comum neste período”.
O Museu do Ipiranga, com um movimento diário de 3 mil pessoas, é um dos mais visitados de São Paulo e possui um acervo de 150 mil peças, entre mobiliário, roupas e lembranças da família imperial, quadros, itens de iconografia em geral, fotos e documentos. Uma de suas obras mais conhecidas é o quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo.
Fachada interditada do Museu do Ipiranga (Foto de Felipe Higa)
Orçamento
De acordo com a assessoria de imprensa do Museu Paulista, o valor destinado para as reformas é de 21 milhões de reais. Entretanto essa instituição não é a única na USP a demandar um grande investimento para manutenção e adaptação. O Museu de Arte Contemporânea (MAC), por exemplo, também recebeu grandes somas recentemente para a construção de uma nova sede, próxima ao parque Ibirapuera, que, contando com reforma em toda a estrutura e construção de dois edifícios anexos, custou 76 milhões de reais.
Além disso, a USP prevê um gasto de 100 milhões de reais com a construção de um complexo de três edifícios e uma passarela suspensa chamado Praça dos Museus. A ideia é que o Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), o Museu de Zoologia e um espaço para exposições de ciência fiquem abrigados nos novos prédios, localizados perto da Portaria 3 da Cidade Universitária.
A previsão inicial era de que a Praça dos Museus ficasse pronta em 2013, para coincidir com o último ano de mandato do atual reitor da Universidade, João Grandino Rodas. Entretanto, o projeto já é antigo: foi idealizado ainda nos anos 1990, mas só obteve permissão judicial para ser executado recentemente.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Em dia com a museologia - Acervo do Museu J. Paul Getty

De Fábio Tito, do portal G1

"O museu J. Paul Getty passou a disponibilizar esta semana uma série impressionante de 4.687 imagens históricas, reproduções de pinturas, desenhos e manuscritos famosos e fotos de esculturas para uso livre. As imagens, de domínio público, podem ser usadas, compartilhadas e até alteradas em uso pessoal ou comercial, com a simples atribuição da fonte. Além disso, na hora do download em alta resolução (há arquivos com mais de 100 MB), é necessário explicar o uso que se pretende dar à imagem. Os arquivos foram catalogados e podem ser pesquisados no site do museu."

O romancista francês Alexander Dumas, autor de 'O conde de Monte Cristo', em retrato feito por Félix Nadar em 1855 (Foto: Cortesia/Getty's Open Content Program)


 

'Boulevard de Strasbourg', de 1912. Outra famosa fotografia de Eugène Atget (Foto: Cortesia/Getty's Open Content Program)

domingo, 18 de agosto de 2013

Geração fast paper


Acabo de ler esse texto do Rogério Proença Leite, professor da UFS e autor de "Contra-usos da cidade", livro com o qual trabalhei no último semestre na optativa "Patrimônio urbano e música popular". É o que venho falando também, e agora vejo que surgem mais e mais vozes, com pronunciamentos consistentes e críticos. Ao menos isso, fica a sensação de que esse modelo está cada vez mais indigesto e que alguém mais está se opondo a ele. É para ler e refletir, mesmo:

"Pequena crônica de uma morte acadêmica anunciada.

Na Academia, como na vida: os bons se vão, os novos chegam e arrebentam; os velhos, envelhecem. Assim é, se lhe parece!

A questão é: como chegam e quem são os novos que estão aportando afoitos com a expansão do REUNI na Academia brasileira ? Uma geração criada à base da pressão do Lattes, na qual produzir foi, graças às ciências (in)exatas, equivocadamente traduzido como “engordar currículo a qualquer modo”, mesmo que seja às custas de uma curiosa cultura muito promíscua da dádiva: eu ponho o meu no teu e tu põe o teu no meu, e assim aumentamos nossa produção.

Estou falando obviamente do troca-troca de nomes em artigos e papers, feito hoje abertamente sem nenhum pudor. Filhos de outro “padrão” de intelectualidade, criados pelos critérios quantitativos de produtividade, estes “novos” – salvas raríssimas exceções – estão a “bombar” seus currículos com incríveis (e inúteis) artigos e papers, sem nenhuma ou baixíssima repercussão nas suas respectivas áreas.

Alguns “velhos” professores, insurrectos por estarem sendo superados tão rapidamente pelos novíssimos pseudo-intelectuais da geração fast-papers, estão a ceder à sedução passiva da apropriação indevida do artigo alheio, mediante uma fraude que virou coisa banal e corriqueira na Universidade brasileira: cada artigo de um orientando, leva o nome do orientador. Some-se a isso o trem-da-alegria da “swing science” entre pesquisadores, o resultado é gente com inacreditáveis 15 artigos por ano ou mais!! Isso na área das Ciências Humanas é mais do que um índice olímpico: nem um semi-deus faz mais um artigo por mês, a menos que, de fato, esteja sob a bênção do milagre da multiplicação dos papers. E está. Agora, se deixar a existe a produção autoral neste contexto, como vamos saber de fato quem escreveu o quê ? Isso em algumas áreas já é fato consumado.

Um conhecido meu que fazia mestrado em cirurgia Bucomaxilofacial numa conceituada Faculdade pernambucana me revelou ser obrigado a incluir o nome do Diretor da faculdade na lista já sobrecarregada de mais de 12 “co-autores”, sob pena de não publicar o artigo! O referido diretor ostentava inacreditáveis 400 artigos em seu Lattes!!
Eu, pobre mortal, mas agora definitivamente esperançoso da vida eterna para cumprir minha missão, precisaria reencarnar umas 10 vezes para realizar tal façanha.

Finalmente: o que tenho eu a ver com isso ?
Nada, absoltamente nada. Nada mesmo. Não comungo dessa prática, não a faço. Simples assim. Descobri que sou um velho, antes de envelhecer, pois a conduta Acadêmica na qual me espelhei foi a dos antigos: aqueles que vêem a sociologia como artesanato intelectual. Gente que não tem currículo grande, tem grande currículo. Que tem obra, não coleção de papers de rasa inflexão e coleção de artigos fraudulentos. Para concluir este desabafo, descobri que alem de “velho”, vou ser facilmente “ultrapassado” na pesagem curricular. Pois a cada dia vejo menos sentido em apresentar paper em 7 minutos (com 3 para debater) num GT de congresso lotado de gente desinteressada no bom debate e a apresentar trabalhos risíveis em co-autoria de 3 a 5 colegas; também não publico em co-autoria com 4, 5 ou mais colegas “autores”, portanto, minha produção sempre será menor do que qualquer colega (neófito ou não), mais disposto à hercúlea atividade da promiscuidade curricular.

Realmente a coisa está séria. Sinto-me comprimido entre a mediocridade dos que nada produzem (e como ainda são muitos também!) e a esperteza dos que estão a bater recordes de produção medíocre. Vivo hoje na Academia a me agarrar nas exceções, buscando sempre me aproximar dos colegas (geralmente mais velhos do que eu) que verdadeiramente estão ainda a produzir conhecimento de forma honesta e conseqüente, e estou tentando ser – talvez ainda muito de modo ingênuo – uma dessas exceções. Enfim, estou a repensar minha “carreira” acadêmica, mesmo que já saiba que, parafraseando F. Jameson: a lógica acadêmica do “capitalismo tardio” tarda, mas não falha. Ou seja: a academia brasileira vive hoje o ápice do seu desencantamento do mundo. E a gaiola de ferro (ou crosta de aço, como queria Perruci) está aberta. Eu me recuso a entrar nela: não quero ser prisioneiro de um ethos cuja maior característica é a racionalidade instrumental para pontuar currículo, ao invés de fazer boa ciência.

A propósito, estou há mais de 4 anos pesquisando duramente (inclusive em cidades fora do Brasil) para escrever um novo livro autoral, que deve ser o segundo volume de uma trilogia que começou com o “Contra-usos da Cidade” (Unicamp, 2004). Quando vou terminar ? .....não tenho a menor idéia. Talvez, em 2015, quem sabe". Rogério P. Leite
 
 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Como alimentar o seu Lattes



Um bom manual tem o seu lugar... aproveitem também para conhecer a ferramenta slideshare, que facilita o compartilhamento de apresentações de slides.


"O MANUAL DE PREENCHIMENTO DO CURRÍCULO LATTES que foi muito bem desenvolvido pela Profa. Dra. Caroline Kraus Luvizotto para servir de apoio e consulta ao Mestrado em Educação da Unoeste (Presidente Prudente)."

Para acessar, clique aqui

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Em dia com a museologia: Museus receberão R$ 17 milhões para se preparar para a Copa


Leia mais sobre esse assunto em O Globo




"... O valor anunciado pelo ministério na quinta-feira fica, no entanto, bem abaixo do considerado ideal pelo próprio Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Desde 2008, o órgão trabalha na elaboração do projeto Legado Museal e, depois de elencar as necessidades dos 737 museus que ficam no perímetro delimitado pelo projeto, concluiu que seriam necessários ao menos R$ 244 milhões para deixá-los tinindo para a Copa do Mundo. O valor seria arrecadado num esforço conjunto selado entre governos federal, estaduais e municipais. (...) Só para recuperar a fachada do Palácio do Catete, onde funciona o Museu da República [foto Janda Praia/Divulgação], são necessários R$ 5 milhões, diz a diretora Magaly Cabral".

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O exercício da curiosidade

Pesquisar envolve sempre o exercício da curiosidade. Algumas vezes possuímos justificativas muito pragmáticas, finalidades objetivas para praticá-la. Outras, nos deixamos levar pela vontade de ir onde ainda não estivemos, conhecer o que ainda não sabemos. Agora mesmo estou aqui preparando as aulas iniciais do semestre e navego de forma relativamente desconcentrada pela internet, até que caio no blog do MET (Metropolitan Museum of Art). Daí me deparei com esse studiolo


Studiolo from the Ducal Palace in Gubbio
Designed by Francesco di Giorgio Martini (Italian, Siena 1439–1501 Siena)  Executed under the supervision of Francesco di Giorgio Martini (Italian, Siena 1439–1501 Siena) Executed in the workshop of Giuliano da Maiano (Italian, Maiano 1432–1490 Naples) and Benedetto da Maiano (Italian, Maiano 1442–1497 Florence) Date: ca. 1478–82 Culture: Italian, Gubbio Medium: Walnut, beech, rosewood, oak and fruitwoods in walnut base Dimensions: H. 15 ft. 10 15/16 in. (485 cm), W. 16 ft. 11 15/16 in. (518 cm), D. 12 ft. 7 3/16 in. (384 cm) Classification: Woodwork Credit Line: Rogers Fund, 1939 Accession Number: 39.153
This artwork is currently on display in Gallery 501

Muito importante que o museu, ao disponibilizar imagens de seu acervo através da internet, ofereça uma gama de informações e conhecimento agregado ao objeto, coleção, o que for, para situar melhor quem está visitando a página, eventualmente com a finalidade de pesquisa. Encontrei logo em seguida um "ensaio temático" que ajuda a aprofundar no tema do colecionismo em gabinetes de curiosidades, mostrando ainda os objetos e coleções associados. É interessante notar a forma como a navegação do site possibilita diferentes níveis de envolvimento do consulente, pois à medida em que se interesse pode ir aprofundando a pesquisa. É possível, caso o pesquisador assim deseje, ler em versão digitalizada artigos publicados no periódico da instituição, na década de 1960, por exemplo.

Celestial Globe with Clockwork, dated 1579

Por: Luiz H. Garcia

Ouviu? Era arte...

Os museus abraçam obras feitas com o som. É o subtítulo da matéria do New York Times, que ressalta a incorporação da "sound art" ao mainstream, marcada pela abertura da mostra “Soundings: A Contemporary Score”, no MoMA. Apesar da grande diversidade de trabalhos, a exposição está articulada por uma premissa: a forma como ouvimos determina aquilo que escutamos. Assim as diferentes obras buscam incentivar um ouvir ativo, enfatizando espaços compartilhados de escuta num tempo em que aparelhagens para audição individualizada se tornaram ubíquos.


Hong-Kai Wang. Still from Music While We Work. 2011. Multichannel sound and two-channel video installation 









“Forty-Part Motet,” a sound installation by Janet Cardiff, in 2005. 








 


No livro Acoustic Territories, de Brandon Labelle, há várias reflexões sobre a presença do som no espaço urbano contemporâneo, inclusive através de intervenções, instalações e obras que utilizam aspectos sonoros em sua composição.